Nós, Japoneses, temos o costume de usar sal para a santificação (purificação). As pessoas às vezes jogam sal após se livrar de pessoas ofensivas. Quando estava assistindo a um drama na TV dos tempos de Samurai, ma mulher jogou sal no lugar onde se encontrava um homem que ela odiava, após este deixar o local. Este costume é o mesmo dos Israelitas antigos. Após Abimelec capturar uma cidade inimiga, "a semeou com sal" (Juízes 9:45).

Nós, Japoneses, logo interpretamos essa passagem como purificação e santificação da cidade.

Ouvi dizer que quando os Judeus se mudam para uma casa nova eles a semeiam com sal para santificá-la e purificá-la. Os Judeus usam sal para a carne de Kosher. Toda carne de Kosher é purificada com sal e todas as refeições começam com pão e sal. 

O povo japonês colocam sal na entrada de uma casa em luto. Após voltar de funeral, jogamos sal em nós mesmos antes de ingressarmos na casa. Se acredita no Xintoísmo que qualquer pessoa que foi a um funeral ou tocou um cadáver se tornou impuro. Novamente, este é o mesmo conceito que foi observado pelos antigos Israelitas. 

Lutador de "Sumô" japonês jogando sal antes da luta.
Os lutadores de "Sumô" japonês semeiam o ringue com sal antes da luta. Os europeus e americanos indagam o por quê. Porém, Rabino Tokayer escreveu que os Judeus logo compreenderam o seu significado.
O povo japonês oferece sal toda vez que fazem um oferecimento religioso. É o mesmo costume usado pelos Israelitas:
"Temperarás com sal tudo o que ofereceres". (Levítico, 2:13).
No passado o povo japonês tinham o costume de colocar um pouco de sal no primeiro banho de um recém-nascido. Os antigos Israelitas banhavam um recém-nascido com água após esfregar levemente o bebê com sal (Ezequiel 16:4). Santificação e purificação com sal e/ou água é um costume comum tanto entre os Japoneses como antigos Israelitas.

Nas Escrituras hebraicas, aparecem freqüentemente as palavras "puro" e "impuro". Os americanos não estão familiarizados com este conceito, mas os Japoneses o compreendem. Um conceito central de Xinto é valorizar a pureza e evitar a impureza. Esse conceito veio provavelmente do antigo Israel.

Similar ao Judaísmo, na Religião Xintoísta Japonesa, Não há Ídolos.
Os templos Budistas possuem ídolos que são entalhados em forma de Buda e outros deuses. Porém, os santuários Xintoístas Japoneses não possuem ídolos.
No centro do Santo dos Santos do santuário Xintoísta, há um espelho, espada e pendente. Não obstante, os crentes Xintoístas não consideram esses itens seus deuses. No Xintoísmo, os deuses são considerados invisíveis. O espelho, a espada e pendente não são ídolos, mas simplesmente objetos para mostrar que é um lugar sagrado onde descem os deuses invisíveis.

Na arca da aliança do antigo Israel, havia barras de pedra dos Dez Mandamentos de Deus, uma jarra de maná e a vara de Aarão. Estes não eram ídolos, mas objetos para mostrar que aquele era o lugar sagrado onde descia o Deus invisível. A mesma coisa pode ser dita acerca dos objetos nos santuários Japoneses.
As Antigas Palavras Japonesas Possuem Origem Hebraica.
Joseph Eidelberg, um Judeu que veio ao Japão e permaneceu por anos num santuário Xintoísta japonês, escreveu um livro intitulado, "O Japonês e as Dez Tribos Perdidas de Israel". Ele escreveu que muitas palavras Japonesas se originaram do Hebreu arcaico. Por exemplo, nós Japoneses dizemos "hazukashime" para designer desgraça ou humilhação. Em Hebraico, é "hadak hashem" (pisotear o nome; ver Jó 40:12). A pronúncia e o significado de ambos são quase os mesmos.

Dizemos "anta" para designar "você" que é o mesmo em Hebraico. Os reis no Japão antigo eram chamados com a palavra "mikoto," que poderia ter-se derivado de uma palavra Hebraica "malhuto" que significa "seu reino". O imperador do Japão é chamado "mikado." Ele se assemelha à palavra Hebraica  "migadol," que significa "o nobre." A antiga palavra Japonesa para um líder de uma área era "agata-nushi;" "agata" é "área" e "nushi" é "líder." Em Hebraico, eles são chamados "aguda" e "nasi."

Quando nós Japoneses contamos, "Um, dois, três, … dez", às vezes dizemos:
"Hi, fu, mi, yo, itsu, mu, nana, ya, kokono, towo."
Essa é uma expressão tradicional, mas o seu significado é desconhecido e se supõe ser japonês. Tem-se dito que esta expressão se origina de um antigo mito Xintopista japonês. No mito, a deusa chamada "Amaterasu" que domina a luz do mundo, um dia se ocultou numa caverna celeste e o mundo mergulhou numa escuridão. Então, de acordo com o livro mais antigo da história Japonesa, o sacerdote chamado "Koyane" orou diante da caverna e diante de outros deuses para que ela saísse. Embora as palavras ditas na oração não tenham sido escritas, uma lenda diz que essas palavras eram, "Hi, fu, mi...."

"Amaterasu" está escondida na caverna celeste, "Koyane" está orando e  "Uzume" está dançando.
Joseph Eidelberg afirmou que esta era uma bela expressão Hebraica, quando se supõe que houve alguma modificação de pronúncia através da história. Essas palavras são pronunciadas:
"Hifa mi yotsia ma na'ne ykakhena tavo."

Aqui, "totsu" ou "tsu" é colocado para cada um dos "Hi, hu, mi..." como parte final das palavras. Mas o ultimo "towo" (que significa dez) permanece o mesmo. "Totsu' poderia ser a palavra Hebraica "tetse" que significa, "Ela sai" e "tsu" poderia ser a palavra Hebraica "tse" que significa "Sai".

Eidelberg acreditava que essas palavras foram ditas pelos deuses que cercavam o sacerdote, "Koyane". Isto é, quando "Koyane" diz primeiro, "Hi", os deuses acrescentam "totsu" (Ela sai) em resposta, e depois, quando "Koyane" diz, "Fu", os deuses acrescentam "totsu" (tatsu) e assim por diante. Desse modo, se tornou, "Hitotsu, futatsu, mittsu...."

Porém, na última palavra "towo," o sacerdote "Koyane," e os deuses disseram juntos. Se esta é a palavra Hebraica "tavo," ela significa, "(Ela) virá". Quando eles pronunciaram essa palavra, a deusa  "Amaterasu," apareceu.

"Hi, fu, mi..." e "Hitotsu, futatsu, mittsu..." mais tarde foram utilizados para contagem. Em acréscimo, o nome do sacerdote "Koyane," soa próximo de uma palavra Hebraica "kohen," que significa, "um sacerdote". Eidelberg mostrou muitos outros exemplos de palavras Japonesas (algumas milhares) que pareciam possuir origem Hebraica. Tudo isso não parece simples coincidência.

Nas antigas canções folclóricas Japonesas, muitas palavras parecem não possuir significado em Japonês. Dr. Eiji Kawamorita considerou muitas delas como sendo Hebraicas. Uma canção folclórica em Kumamoto é cantada, "Hallelujah, haliya, haliya, tohse, Yahweh, Yahweh, yoitonnah..." Isso também soa Hebraico.

Semelhança Entre a Genealogia Bíblica e a Mitologia Japonesa. 
Há uma notável semelhança entre a história Bíblica e a mitologia Japonesa. Um estudioso Japonês aponta que a história acerca de Ninigi na mitologia Japonesa se assemelha muito com a história ao redor de Jacó na Bíblia.

Na mitologia Japonesa, a família imperial do Japão e a nação de Yamato são descendentes de Ninigi, que veio do céu. Ninigi é o ancestral da tribo de Yamato, ou nação Japonesa, enquanto Jacó é o ancestral dos Israelitas. Na mitologia Japonesa não foi Ninigi que estava para vir do céu, mas um outro. Mas, quando o outro estava se preparando, nasceu Ninigi e Ninigi desceu no lugar do outro para se tornar o ancestral da nação Japonesa. Do mesmo modo, de acordo com a Bíblia, era Esaú, o irmão mais velho de Jacó que era para se tornar a nação de Deus, mas ao invés de Esaú, a bênção de Deus foi dada a Jacó, e Jacó se tornou o ancestral dos Israelitas.

E na mitologia Japonesa, após Ninigi descer do céu, ele se apaixonou por uma bela mulher chamada Konohana-sakuya-hime e tentou se casar com ela. Mas o pai da moça pediu-lhe para que se casasse não apenas com ela, mas também com sua irmã mais velha. Porém, esta era feia e Ninigi a devolveu ao seu pai. Do mesmo modo, de acordo com a Bíblia, Jacó se apaixonou com a bela Raquel e tentou se casar com ela (Gênesis, capítulo 29). Mas o pai dela diz que ele não poderia dar a irmã mais nova antes da mais velha, portanto, pediu para que Jacó se casasse também com a irmã mais velha (Lea). Porém, a irmã mais velha não era tão bela, e Jacó a repeliu. Assim, há um paralelismo entre Ninigi e Jacó. 

E, ainda na mitologia Japonesa, Ninigi e sua esposa Konohana-sakuya-hime têm um filho chamado Yamasachi-hiko. Mas, Yamasachi-hiko é maltratado por seu irmão mais velho e é obrigado a se refugiar no país do deus-mar. Ali Yamasachi-hiko obtém um poder místico e castiga seu irmão provocando-lhe fome. Entretanto, mais tarde, ele perdoa o seu irmão. Do mesmo modo, de acordo com a Bíblia, Jacó e sua esposa Raquel têm um filho chamado José. Mas José é maltratado pelos seus irmãos mais velhos e vendido ao Egito. Ali José se tornou primeiro ministro do Egito e adquire poder, e quando seus irmãos mais velhos vêm ao Egito por causa da fome, José os ajuda e perdoa-lhes o pecado. Assim, há um paralelismo entre Yamasachi-hiko e José.

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A Origem dos Japoneses 6

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